segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lista de Equipamento Mínimo #03 e #04



E a mala de cartão ainda tem muito espaço. A nossa educativa Lista de Equipamento Mínimo ainda está muito debutante. Em Julho, quando a fecharmos, chegaremos à conclusão que teremos que levar uma Scania (*) para o transporte de todos estes pequenos objectos…
Aproveitando a discussão sobre produtos “maravilha”, nos quais se incluem os spray mágicos, convém explicar aqui que, o regulador de tensão da laranja, levou em força com o magnífico Bala da colecção SOS do André. Porém, os terminais do mesmo foram inundados com um produto (este sim, estaria ao serviço de um qualquer Airbus estacionado ali para os lados da Portela) de outro fabricante, semelhante em tudo ao anterior, menos no proprietário. Será este que nos acompanhará obrigatoriamente para resolver todo o tipo de problemas eléctricos para que as paragens na estrada não sejam frequentes. Entretanto, chegaram-nos à redacção imensas reclamações pela forma vernacular como me exprimi no texto, em que relatava a quente, os minutos imediatos à colagem dos platinados do dito regulador de tensão. Felizmente que a probabilidade de ficar encostado na berma é reduzidíssima (Pelo menos até chegar à 2ª Circular). Mas pelo sim, pelo não, nada como contemplar na nossa L.E.M. vários reguladores de tensões...


(*) - Veículos pesados, fabricados na Suécia e vulgarmente utilizados por camionistas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Água, Sol e Luzes

A meteorologia prometia…. E cumpriu !! Sol a rodos !! E o que apetece fazer quando há sol? Exactamente, tirar aquilo que aparece no chão da 4L quando chove…. como é que se chama? Isso, água!! Pois é verdade, a clarabóia da garagem do MR não conseguiu aguentar tanta chuva e a capa molhou-se, a porta do condutor do UI não veda bem e…. piscina! Soma-se a “luz verde” do VZ e digam lá se não é o cocktail perfeito para uma manhã de Sábado ensolarada? “É” dirão vocês….



Enquanto os tapetes do UI vinham para a rua, o Seabra começava a desmontar a tampa do regulador de carga. Óbvio que ninguém percebia aquele aparelho mas rapidamente chegámos todos à conclusão de que é uma peça lindíssima!!


Pois, mas convém funcionar. “Temos de fazer algo para fazer apagar a luz! Mas como?” Nada mais fácil! Aquilo tem de mexer não é? Então….Bala* (não havia WD40)! Encadeámos umas teorias mais ou menos lógicas (algo em que somos verdadeiros profissionais) com uma chave de fendas e a lata de Bala* e gritei lá de dentro “A luz apagou!! Podes despejar a lata!” Et voilá! Doze segundos depois já se ouvia o “tic-tac”…. 1 minuto e 46 segundos depois o André começava o agradecimento….

Quem apostou no regulador de carga ganhou a aposta! Como tal deverá fazer um donativo.
Com isto, perfazemos duas manhãs de Sábado consecutivas a resolver “questões” num R4. Não acontecia desde 1994….

* Produto aeronáutico equivalente que o Seabra “gamou”. O VZ merece o melhor!

Depois disto fomos afugentar Jaguar’s, Porsche’s, Aston Martin’s para a marginal, que meteram o rabinho entre as pernas e fugiram para o Guincho.
A bateria do VZ ficou carregada.



A Luz do Céu


Na sequência dos negros episódios apelidados com nomes de luzes de cores de esperança e que, mais à frente, vos daremos o epílogo (e o resultado da minha aposta), deparámos com este momento de Adoração! Mais palavras não são necessárias e...
Silêncio por favor!

Neste momento, André Santos (após resolver alguns problemas), Agradece à Deusa Zenith; neste caso, a Zenith 28 IF (salvo erro)…


1. a Adoração;
2. o Agradecimento

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Luz Verde



Hoje apetecia-me escrever aqui muitos palavrões. Daqueles mesmos feios, compostos e preposicionados. Daqueles que milhares de pessoas nem imaginam que existem! Mesmo palavrões do ca*****!!!!! Mas não posso; vou guardá-los lá para os lados de Julho, quando nos fizermos à estrada em direcção a Thenay. Sim, porque vou proferi-los quer não chegue, quer chegue à simpática vila do Vale do Loire.
Hoje foi a Luz Verde que me fez rebuscar aquilo que há de mais vernáculo no vocabulário da nação! Luz Verde, sinónimo de avanço para qualquer situação normal, sinónimo de paragem numa 4L de 1973. Por sinal, aquela com a qual queremos chegar aos castelos do Loire.


A temperatura pré-primaveril, aliada a um sol totalmente primaveril, levou-me a requisitar a Laranja para uma semanita normal de uso quotidiano. Incursões pelo trânsito selvagem de Lisboa, passagem pelas Borrachas Berna (mais à frente explicarei…), noites na rua, comportamento são, sentimento de confiança crescente e….luz verde! A Luz Verde no painel de instrumentos. A cor do “siga sem problemas”! Mas, em 1973, a luz verde indicava-nos “siga, está com problemas e quando a bateria descarregar totalmente, a máquina pára”.



À hora que debito estes disparates, ainda não sei ao certo o que se terá passado. Tudo leva a crer que o regulador de carga tenha “pifado”. Amanhã, com luz azul do dia logo vejo. O certo é que, após um dia com o carro desligado e as chaves de ignição no bolso (!!), a Luz Verde teimava em ficar acesa!
C******* ma f**** mais à m**** da c*** da tia do p******** do carro! F***-**!!

Apostas: - Regulador de Carga.

...e para que fiquem a saber o que é o tal regulador, aqui ficam umas fabulosas imagens do Palma. Made in Portugal, por FEMSA.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Os patrocínios / Incentivos #01

Estranhamos à data de hoje a ausência de manifestações de interesse por parte dos grandes grupos económicos nacionais no sentido de patrocinarem tão importante e visível epopeia. Até porque este blog já deve ter sido visualizado, à vontadinha, aí por uns sete cibernautas. Não se compreende....

Ainda assim, contamos já com o primeiro incentivo de um amigo que nos presenteou com esta fantástica prenda vinda directamente do "Rétromobile a Paris, Porte de Versailles".... De qualquer das formas também aceitamos divisas (preferencialmente). Se necessário for colocaremos aqui o nosso Nib.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lista de Equipamento Mínimo #02

O carro suplente!




Ao apostarmos cerca de 4 ou 5 mil quilómetros numa 4L com mais de 38 anos para chegar a Thenay, a lista de equipamento mínimo para que esses quilómetros sejam vencidos sem problemas deveria incluir na “caixinha dos primeiros socorros”, para além da tintura de iodo, uma 4L suplente! …Ou...deverá incluir? Está aberta a votação.
Enfim, pelo sim pelo não, tentamos que à data do calor de Julho, princesas suplentes estejam em plenas condições de se aventurarem à “route”. Quiçá, até para permitir que outra gente de sanidade mental duvidosa nos acompanhe nesta aventura de racionalidade igualmente duvidosa…
A UI do Fernando, segunda classificada na hierarquia da utilização, num universo de 4 4L’s registadas em nome de Fernando Palma, foi hoje à Periódica. Passaporte “verde” para mais um ano de utilização (que se espera que ultrapasse os míticos 700 quilómetros realizados no último ano), a UI apresenta-se como um verdadeiro cocktail seguro para a lista de equipamento mínimo. Isso, obrigar-me-ia a corrigir a frase com que sempre termino estes textos de elevado cariz literário para “até Thenay, ao volante das 4L”.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lista de Equipamento Mínimo #01


Desenganem-se os tontinhos que apregoam a impossibilidade da 4L ir “ao tapete”.
A 4L vai mesmo ao tapete. Quando menos esperamos. E hoje, quando menos esperava, numa manhã molhada de mau tempo e regada com greves de alguns transportes, a guerreira do dia-a-dia resolveu dizer: “por hoje chega!” Estava no final da A5, já nas Amoreiras. Aí estive por 30 minutos a aguardar a chegada da rebocadora Mitsubishi que, rapidamente chegou, e me interrompeu o raciocínio de procura da avaria que me fazia estar ali. Era um qualquer problema eléctrico. Bobine? Bobina? Condensador? Platinados?...ou tão simplesmente, o platinado?
Nem mais; platinado! Ou melhor, a mola do platinado resolveu partir!


Para a lista de equipamento mínimo a transportar até Thenay, há que não esquecer elementos tão simples que cabem nos bolsos, tais como “platinados” de reserva!
Até Thenay, ao volante da 4L!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os antecedentes #01


Para estas brincadeiras à volta das 4L, que mais tarde passaram a ser assuntos sérios, ou então, assuntos sérios para quem passa vida na brincadeira, há um responsável: o GO-05-30.
Aliás, há vários responsáveis. Mas será o “guêó”, o primeiro a responder perante a tribuna!
Marca: Renault; Modelo : 4 GTL; type:R1128; Ano:1981; cor: Branco.
O GO entrou na família em Outubro de 1981. Foi comprado novo pelo meu pai e terá custado qualquer coisa como “370 contos”. Vinha substituir o primeiro 4L lá da casa, um R1123 de 1977 e de matrícula FS-97-30 do qual não há qualquer registo fotográfico (alguém sabe do seu paradeiro?).
Em 1991, quando passei a ser licenciado para conduzir nas vias públicas, o GO, então com pouco mais de 100 mil quilómetros, foi o meu primeiro carro. A “cavalo dado não se olha o dente”, pensei eu. Mas que o carro era feio e esquisito, era! Enfim….
Da relação de indiferença que tinha pelo GO (semelhante à que tenho hoje por um Kia não-sei-o-quê ou um Audi A3) até ao sentimento de grande companheirismo, bastaram 5 meses! E cinco meses depois da minha licença para conduzir, lá fui eu, com o meu amigo Júlio, ao volante do GO, descobrir o que se passava para lá da Guarda! E o que se passava para lá da farta, fria e feia Guarda era a Europa! Esta seria a primeira vez que atravessava a fronteira a conduzir! E dessa vez foram 15 dias, 8 fronteiras, 5 países, 6000km, 100 Contos e muitas latas de atum Bom-Petisco…


Muitas travessias de fronteira se seguiram mas esta foi a primeira! E ao volante da 4L!
Agora, 20 anos depois, esperamos passar a linhas virtuais de fronteira que o espaço Schengen nos oferece. Até Thenay, ao volante da 4L!

1. Estrasburgo, fr, Agosto 91

2. Chamonix, fr, Agosto 91

3. não-faço-qualquer-ideia, fr, Agosto 91

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O terceiro elemento

Mas quem é o Santos, o André? Esse é o terceiro elemento (não confundir com o filme de Luc Besson com Bruce Willis, até porque esse é o quinto). O André é azul, pelo menos na foto e nunca esteve em Massamá. “Então como surge aqui?” perguntarão. O André apanhou o meu contacto num famoso site inglês de R4 e contactou-me: “Tenho 12 anos e gosto de R4’ s….” Eu devia ter parado por aqui e enviado o mail para a pasta de “Spam”. Era falso, ninguém com 12 anos gosta de R4’s…. Mas dei o benefício da dúvida e o André surgiu tempos mais tarde já com as mãos sujas de óleo. Passado alguns anos continua com as mãos sujas óleo. Penso que seja para o distinguirem de Jesus Cristo…. E tornou-se autor/consultor deste blog. Aliás, para uma Lisboa melhor também António Costa o deveria contratar….

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quem são esses?


Ah pois, e quem são o Fernando e o João ou o João e o Fernando (dependendo do lado em que os observamos, sendo preferível observar o João pela frente)? E o André! sim, o Santos! Esteticamente pouco interessarão para aqui e até se poderiam encontrar algumas incorrecções, mas é principalmente a parte da insanidade que os tentará levar até Thenay que aqui importa referir…. E garanto-vos que não foi pelo facto de estarem a almoçar em Massamá (ainda que fosse possível)! Tendo origem em 1991 penso que a esta data Massamá nem existiria…. O “problema” foi que nesse ano atolaram uma 4L na praia. Daí até estarem a passear por Chamonix, Monaco e Montreux de 4L foi um ápice (ainda que alimentados a latas de atum).

Mas isto era apenas o início….

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Thenay? O que é isso??


Festejamos este ano, durante o mês de Julho, o meio século da famosa 4L. Para os mais atentos, a 4L não é mais nem menos do que um simples veículo utilitário, muito prático, muito fiável, feio, e que, sob o nome Renault, foi lançado “às estradas” em 1961. Para os mais desatentos é exactamente o mesmo mas sem aquela parte do "1961". Quem quiser saber mais, por favor dirija-se à Wikipedia.
Bem, mas o que nos traz aqui “é” precisamente os Festejos!
Parece que um grupo de gente de equilíbrio mental duvidoso, resolveu comemorar os 50 anos do tal super-utilitário de linhas duvidosas. Mas como eu e o Fernando Palma (e quem mais optar por nos acompanhar) somos gente de equilíbrio mental duvidosos pensámos logo, durante um almoço qualquer em Massamá, o seguinte: “ah, vamos a Thenay!”.
E vamos a esta pequena e simpática vila no Vale do Loire, França, porquê?
Pois é; Será ali, a uns 2000 quilómetros de Lisboa (se calhar são mais…ou menos), que as tais “festividades” acontecerão!
Mas há outro motivo; Eu, o Fernando e mais um bando enorme pela Europa toda, possuímos a tal 4L! Logo, festa de aniversário + 4L + passeio pela França rural + verão = “Grandes Festividades comemorativas dos 50 anos do lançamento do Renault 4L”!!

Thenay, que toda gente conhece e já ouviu falar, era assim no passado:

Actualmente é assim: a cores!

No futuro próximo, consta que é à volta deste circuito, nas imediações da vila, que os milhares de indígenas vindos da Europa "et du Portugal" montarão as suas tendas de camping.
Acreditem, vai ser divertido! Se lá chegarmos, claro. Mas isso é um assunto para debater mais à frente....